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30 de ago. de 2024 Subestação Nova Santa Rita: operação 100%

Após 100 dias do início dos trabalhos de recuperação dos ativos de transmissão atingidos pelas inundações históricas e deslizamentos no Rio Grande do Sul, a Eletrobras restabeleceu 100% da operação da Subestação Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no dia 27 de agosto.

Cerca de 250 profissionais foram mobilizados pela subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul para a recomposição da infraestrutura energética, incluindo o restabelecimento completo da Subestação Nova Santa Rita e a recomposição de torres de linhas de transmissão. Em razão da intensidade das chuvas e do transbordamento histórico do rio Caí, a Subestação Nova Santa Rita ficou alagada e precisou passar por uma intensa manutenção. Com 2.688 MVA, o empreendimento responde por aproximadamente 20% da capacidade de transformação da Eletrobras no Rio Grande do Sul.

Os trabalhos no sistema de transmissão envolveram técnicos de outras regiões do país, como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, além do Rio Grande do Sul. A mobilização dos profissionais, que superou 55 mil homens horas trabalhadas, foi fundamental para o restabelecimento completo dos ativos, sendo o transformador 1 de 525 kV da Subestação Nova Santa Rita o último equipamento energizado. Neste momento, todas as linhas de transmissão entre Guaíba 3, Itá, Campos Novos, Gravataí, Camaquã e a Subestação Nova Santa Rita estão em operação, retomando a confiabilidade energética da Região Metropolitana de Porto Alegre.

A rápida resposta de planejamento da Eletrobras CGT Eletrosul, em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e o trabalho intenso de preservação da infraestrutura, aliados à capacidade técnica dos profissionais, garantiram a continuidade da transmissão de energia e o atendimento da população no período de calamidade pública.

“O restabelecimento integral da operação da Subestação Nova Santa Rita foi possível devido à dedicação de equipes da Eletrobras de todo o país, que se uniram aos profissionais da Eletrobras CGT Eletrosul na recomposição da infraestrutura energética. O trabalho realizado na subestação, que foi inundada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, está em sintonia com a prioridade da segurança das pessoas, ativos e meio ambiente para a companhia. Estamos comemorando não somente a recomposição dos nossos ativos, mas especialmente o retorno gradual à normalidade desse estado tão importante para a Eletrobras e para o Brasil”, afirmou o vice-presidente de Operações e Segurança, Antônio Varejão de Godoy.

“A energia do nosso time fez a diferença na vida de milhares de famílias atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. Com espírito de equipe, garra, profissionalismo e dedicação, nossos técnicos superaram incontáveis desafios para garantir a continuidade do abastecimento de energia elétrica mesmo diante de situações extremas. Meu reconhecimento e agradecimento a todos e todas que trabalharam intensamente no restabelecimento do sistema de transmissão. Nosso cuidado com os atingidos também se refletiu na mobilização histórica de solidariedade e de reconstrução do estado gaúcho”, destacou Cleicio Martins, diretor-presidente da Eletrobras CGT Eletrosul.

“Foi uma mobilização sem precedentes, marcada pelo engajamento, qualidade técnica e resiliência dos profissionais em campo. Nossos técnicos oriundos das mais diferentes regiões foram imediatamente acionados e rapidamente colocaram em prática o Plano de Contingência aplicado no período de calamidade pública e também após as inundações históricas. As equipes da Eletrobras CGT Eletrosul superaram inúmeros desafios, incluindo o enfrentamento ao clima, com baixas temperaturas e chuvas na região, além das dificuldades logísticas com infraestrutura pesada nas diferentes frentes de atuação”, reforçou Ildo Grüdtner, diretor de Operação e Manutenção da Eletrobras CGT Eletrosul.

Confiabilidade do Sistema de Transmissão
Durante as intensas chuvas, ocorreram diversos alagamentos, deslizamentos de encostas, erosões de solo e enxurradas com muito entulho, que afetaram várias linhas e torres de transmissão da Eletrobras CGT Eletrosul: LT 525 kV Itá - Caxias; LT 525 kV Itá - Nova Santa Rita (circuito 1 e 2); LT 230 kV Caxias 5 - Lajeado Grade; LT 525 kV Campos Novos - Caxias; LT 230 kV Monte Claro - Vinhedos; LT 525 kV Campos Novos - Nova Santa Rita; LT 525 kV Caxias - Gravataí. Foram adotadas ações em todas as linhas afetadas, incluindo substituição, realocação e recuperação de diversas torres.

Mesmo diante do cenário desafiador, várias ações foram adotadas para garantir a confiabilidade da transmissão. E os demais ativos da empresa contribuíram significativamente para a continuidade do suprimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul (subestações Gravataí, Gravataí III, Ijuí II, Farroupilha, Caxias, Caxias 6, Passo Fundo, Charqueadas, Monte Claro, Tapera II, Santa Maria III, Santo Ângelo, Marmeleiro 2, Povo Novo, Lajeado Grande, Santa Vitória do Palmar 2, Atlântida 2 e Nova Petrópolis 2; assim como módulos de transmissão em Guaíba 3, Santa Cruz, Livramento 2, Presidente Médici, Gravataí 2, Osório 2, Camaquã 3, Quinta, Caxias 5, Vinhedos, Garibaldi, Nova Prata, Vila Maria, Maçambará, e Maçambará 3).

Além das ações técnicas, a Eletrobras participou ativamente na atenção social à população atingida pelas enchentes, disponibilizando helicóptero para regaste a vítimas, veículos off-road para deslocamento em locais de difícil acesso, recursos financeiros a instituições para apoio às famílias atingidas, além da doação de um grande imóvel em São Leopoldo, reafirmando o compromisso social da empresa no momento de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul.

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